O Vídeo de Massagem Tântrica para o Pulso de Vida

Existe uma coisa legal sobre fazer vídeos que eu demorei para dar o braço a torcer. Vídeos são incrivelmente mais imersivos e sinestésicos. Não é que eu não soubesse ou não quisesse admitir… é só que eu estava muito envolvido com a fotografia e tudo bem, porque a fotografia é parte grande disso tudo, assim como a pintura e o desenho antes deles. Tudo contribui para chegar aqui. Tudo se soma.

Eu comecei o atual flerte com o vídeo junto com o Papo de Parto há 7 meses e estou cada vez mais apaixonado. Recentemente eu comecei a atender outros clientes com vídeo e tem sido incrível. O trabalho mais recente de todos, em especial, foi um tipo de divisor de águas. A potência do vídeo como linguagem é enorme e esse trabalho me fez pensar muito nisso.

A ideia era simples: Um vídeo de massagem. A diretriz era uma só: fazer algo diferente. Fora isso era eu e a minha criatividade. Onde eu ia gravar, que luz eu ia fazer, como eu ia contar essa história. Uma massagem é uma história relativamente simples de ser contada, pensando que é algo com um percurso claro, mas é muito mais complexo que isso. Como você passa a sinestesia proposta pelo toque e o tempo, que não é o tempo de quem assiste a massagem, mas o tempo das sensações que surgem no corpo? E como você fala sobre massagem tântrica, sobre sexualidade, sem ser vulgar e, ao mesmo tempo, sem excluir a sexualidade do assunto. Sem objetificar as pessoas ou fazer um vídeo arrastado?

Quando a ideia de editar o vídeo como um videoclipe surgiu na minha cabeça me pareceu algo totalmente maluco e não-ortodoxo, mas ao mesmo tempo, havia essa sensação de que seria uma forma totalmente diferente de explorar o assunto. Por um segundo, me contive, fiquei em dúvida e… simplesmente deixei fluir. Disse para mim mesmo: Quer saber? O que eu tenho a perder? Porque não explorar? Na pior das hipóteses, depois que eu terminar vou começar tudo de novo. E quando vi, já era. Foi de uma tacada só. E o resultado foi esse: